E do debate...
Do debate, de que apenas vi a segunda parte e li algumas resenhas hoje...
Vi o Portas a disparar em todas as direcções, começando pela perigosa extrema esquerda, passando pelo Socrates e não parando quando ilustrou com todos os gráficos do mundo que o PSD não podia governar sozinho, pelo que lhe teria que ficar com os votos.
Vi o Santana em cacofonia com o Socrates em que ambos demonstraravam que o outro era pior que ele próprio, pois em governos anteriores tinham feito exactamente as mesmas vilanias de que agora se queixavam. Coerente em hipócrisia extravagante, exibia ridiculo, uma gravata preta.
Vi o Socrates num desespero, como quem adivinha que nenhum dos anunciados objectivos será atingido e que daqui para a frente todas as sondagens lhe serão mais desfavoráveis, a cada dia que passa.
Vi o Louçã num exercício contorcionista num ataque contabilístico que guardara no bolso para usar como trunfo nesta ocasião. Agravado ainda por se revelar bufo sem escrúpulos quando denunciou o telefonema do Santana durante o intervalo.
Não vi o Jerónimo, mas senti, pelas leituras de hoje, a sua boa prestação, pela discrição e sobriedade, algo que demonstra uma diferença qualitativa demasiado rara nesta campanha.
1 Bocas:
É verdade, aos nossos políticos há que lhes cortar o pio para que tenham: " boa prestação, pela discrição e sobriedade, algo que demonstra uma diferença qualitativa demasiado rara nesta campanha"!!!!!!!!!
São como o Pelé, calados uns poetas...
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