Hipnose para controlar Ieltsin
Os domínios do Mistério prometem as mais belas experiências
O general Boris Ratnikov revelou que a secreta russa recorreu a «ciências ocultas» para evitar que Boris Ieltsin, presidente entre 1991 e 1999, devolvesse as ilhas Curilhas ao Japão e para evitar uma guerra entre Rússia e China.
«Nós compreendíamos perfeitamente que o novo Estado atravessava um período doloroso. Quando o Estado está doente é vulnerável, tal como o organismo humano. Era preciso defender, de todas as formas possíveis, o presidente do país das tentativas de manipular a sua consciência. E elas foram numerosas. Considero que, no fundamental, conseguimos o nosso objectivo», declarou o general Ratnikov, antigo responsável do Serviço Federal de Protecção (FSO), órgão que garante a segurança dos dirigentes máximos da Rússia.
Numa entrevista ao diário Rossiskaia Gazeta, órgão oficial do Governo
russo, Ratnikov garantiu que o FSO nunca tentou manipular a consciência dos dirigentes russos.
«Juro que nós nunca tentámos manipular a consciência de Ieltsin, Kosirev (antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Russia) ou Gaidar (ex-primeiro- ministro russo)», disse o general.
Mas os serviços secretos tiveram êxito noutras operações.
«Nós fizemos gorar a primeira visita de Ieltsin ao Japão. Deveria realizar-se em 1992. Soubemos que o presidente estava a ser fortemente programado para entregar várias ilhas das Curilhas ao Japão. Mas isso era apenas o primeiro passo de uma complexa combinação de forças que pretendiam à hegemonia mundial», revelou o general.
«Depois da entrega das ilhas ao Japão, a China, o que também estava programado, devia começar activamente a exigir a devolução de territórios litigiosos que, nessa altura, eram numerosos. As coisas podiam chegar a um conflito armado», disse também.
«Imediatamente se levantaria no mundo uma onda de protestos contra a expansão da China. A Rússia, impulsionada pela comunidade mundial, poderia perfeitamente declarar guerra à China. Hoje, semelhante desenvolvimento dos acontecimentos é pouco provável, porque todos os litígios fronteiriços entre a China e a Rússia foram regularizados, mas há catorze anos atrás, era bem real um conflito armado».
O general Ratnikov revelou que este seu trabalho era secreto, porque tratava «de questões ligadas ao controlo tanto da consciência social, como da consciência de uma pessoa concreta». Mas os serviços secretos também procuravam «possibilidades de defender a pessoa de ingerências não sancionadas na sua consciência. «Não há nada de paradoxal no facto de os serviços secretos se interessarem por semelhante tema», explicou Ratnikov. «Desde os mais antigos tempos que a humanidade se interessa por saber o que é a consciência. Os poderosos deste mundo utilizaram as mais diversas tecnologias de influência na psique».
O general do FSO afirma que esse problema foi particularmente estudado na Grã-Bretanha, Alemanha e União Soviética, destacando que «na Rússia praticamente todas as pessoas que possuíam dons sobrenaturais eram controladas pelos órgãos de segurança do Estado».
«Só na União Soviética havia cerca de 50 institutos que estudavam as possibilidades de controlo da psique à distância. Os investimentos nesta área eram de centenas de milhões de rublos», sublinhou Ratnikov, acrescentando que «depois da desintegração da URSS, todos os trabalhos foram suspensos».
«Inconscientemente, dirigentes da Europa Ocidental e Estados Unidos eram nossos informadores», revelou o general. «Na URSS elaborámos com êxito a tecnologia de entrada na consciência alheia. E avançámos muito nessa área», frisou.
Boris Ratnikov, 62 anos, trabalhou nos serviços secretos russos e esteve várias vezes no Afeganistão.
Em 1991 passou a ocupar o cargo de primeiro-vice- chefe da Direcção Principal de Protecção da Rússia e, entre 1994 e 1997, foi o principal conselheiro do Serviço de Segurança do Presidente da Rússia.
Actualmente é conselheiro do dirigente da Assembleia Municipal de Moscovo
3 Bocas:
acho que era mais a vodka...
Aliás, dizem que o cavaco também está a ser controlado pela maia, de forma a estar sempre de acordo com o sócrates.
O Cavaco é mais Prozac
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