Que forças armadas?
Durante a madrugada e o dia de ontem, o exército israelita, tentou sem êxito fazer uma incursão no ponto mais a norte do Líbano desde que começou a invasão. Uma força heli-transportada israelita, tentou a tomada da cidade de Baalbeck, um bastião da milícia islâmica.
Os paraquedistas judeus sofrerem pesadas baixas quando foram atacados com fogo de armas ligeiras pelos milicianos do Hezbolla e elementos civis que se juntaram aos fundamentalistas para defender a cidade de Baalbeck.
Mesmo apoiados pela aviação a tropa de elite do imperialismo sionista sofreu uma pesada derrota.
Mais uma vez se prova que uma milícia bem organizada e um povo motivado podem mais do que militares profissionais. Por mais bem equipados e preparados para a guerra que estejam os militares, nos conflitos reais acabam sempre por se revelar pouco competentes quando têm por adversário um povo que sabe o que quer.
Com os militares Israelitas no Líbano, com os militares gringos no Iraque ou nas selvas da Colômbia, continuamos a assistir ao mesmo fenómeno: Os militares que defendem as oligarquias e não os legítimos interesses das populações civis acabam por ser, mais tarde ou mais cedo derrotados.
A profissionalização das forças armadas só serve para criar uma pseudo-casta de guerreiros. Nos conflitos reais onde se envolvem os militares profissionais acabam sempre por ser derrotados por forças milicianas. Não passa pelos meios envolvidos nem pela capacidade técnica. Passa pela natureza humana. Um homem ou uma mulher que lutam por uma causa que os transcende, lutam melhor do que um homem ou uma mulher que o fazem elo soldo ou pela promoção.
Portugal, ao contrário de seguir os bons, segue de perto os maus exemplos. Em vez de ter um exército de civis, em vez de ter o povo preparado para defender o povo, quis fazer um exército de profissionais da guerra.
Em Portugal, a medida populista do fim do serviço militar obrigatório, serviu para criar umas forças armadas que estão, não ao serviço da Republica mas sim ao serviço do ministro da defesa.
Os sucessivos ministros da defesa, têm-se servido dos militares para se promoverem através da diplomacia e poderem aparecer em bicos de pés nas fotografias internacionais.
Nos últimos 15 anos, enviaram-se militares profissionais portugueses para a Bósnia, para Timor, para Guiné, para o Afeganistão e para o Iraque. Estes portugueses que sendo militares perderam os seus direitos de cidadania, sendo trabalhadores das forças armadas estão submetidos a um lei da rolha que lhes impõe o silencio e impede o associativismo profissional.
Estes homens e mulheres que deviam servir a Republica servem os políticos. Para fazerem boa figura nas reuniões internacionais mandam-se GNRs policiar o Iraque com tecnologia de ponta enquanto na Cova da Moura a bófia não tem meios para fazer convenientemente a sua ronda. Mandam-se fuzileiros para o Congo enquanto em Entre-os-rios, não houve meios para recuperar os corpos das vítimas do acidente da ponte. Mandam-se comandos para o Afeganistão enquanto se importam bombeiros do Chile e se deixam morrer os homens porque o helicóptero teve de ir abastecer.
Os homens e mulheres que são militares profissionais ficam caldos perante estas aleivosias dos políticos, não é por serem todos parvos e tapados. (Muitos serão completamente parvos e tapados, mas nem todos!!! Conheço alguns militares inteligentes e bastante capazes)
Acontece que por serem profissionais e na sua maioria contratados a prazo, calam-se e fazem o que lhes mandam os políticos para garantir os postos de trabalho. Por serem militares calam-se e obedecem às hierarquias.
Politicamente reacionárias, construíram-se umas forças armadas de paus mandados e de provisionais do come e cala, umas forças amadas ao serviço do governo e não ao serviço do estado.
Financeiramente incomportável, os custos das forças armadas profissionais triplicou.
Operacionalmente inconsequentes, nos cenários internacionais vemos sempre os militares profissionais perdem as guerras para os civis.
Na prática dispensáveis, esta pretensa democracia fez aquilo que o fascismo não conseguiu, comprou os militares.
Uma coisa é certa, se fosse preciso hoje, não havia forças armadas Portugal para fazer outro 25 de Abril.
12 Bocas:
...[voz anasalada] e foi mais uma emissão da voz da liberdade,
a rádio das forças progressistas,
a voz dos povos oprimido pelo império gringo-sionista.
Voltaremos a emitir em breve, em directo da clandestinidade. [fim de voz anasalada]
[ao som de grafonola]:
?stawaí, praklja?em zakleímënny,
We? Swet goladnych i rabow!
Kipi? nasz rozum wozmuszczënny
I ? smjartny boí westi gatow.
We? Swet nasi?ja my razburym
Do osnowa?ja, a zatim ?
My nasz, my nowyí Swet pastroim:
Chto by? niczym, toí stane ?sim!
(pra quem não conhece, é a internacional em russo, perdão, soviético)
Militares? punha-os a todos a trabalhar na reforma agrária e a limpar mato.
like tunisia....
pÁ apanha da azeitona e na manutenção das estradinhas...upa upa!
Pois claro, que eu também já estive no estrangeiro!!!
Até digo mais, já fui a espanha e tudo. Aquilo lá fora tem logo outro asseio!
Migusta caramilhos e calamares.Olé
Agora vêm-me com conversa de tropas. Lá nem têm tropas, só generais. Lá fora é tudo de general pra cima. E cá!? Queres generais? Toma lá que é atum! E e...!!! OH!!!
Realemente quem disse que o Tranformer não é digno de confiança politica tinha toda a razão!! agora até em brincar com os simbolos maximos da revolução russa...
Atalaia, Se tivesses responsabilidades politicas eras assim tipo Zé do Barreiro mas a dizer mal do PCP...
sostrova, consegues fazer melhores provocações que essas, eu sei que és caspaz. Tenta lá de novo...
Sobre a tua costela de Edite Estrela.
Mais e melhor provocação.
Nietzsche disse que ?As regras servem os fracos que não conseguem criar as suas próprias regras?.
As regras das gramáticas, como todas as regras também elas servem os fracos. A gramática serve para aquelas que não são capazes de criar a sua própria ortografia. Se não consegues emancipar-te da arcaica gramática portuguesa, não exijas aos outros a permanência dentro dessa prisão de convenções.
Liberta-te e deixa viver em liberdade.
Toma um laxante e aprende a conduzir o 19.
Nietzche disse muita coisa e daquilo que disse cada um aproveita a parte que melhor lhe serve, é sabido e conhecido o curso da história.
Gramática e ortografia são duas coisas diferentes que servem a um mesmo fim, e da minha parte não são uma prisão, nem mesmo uma exigência. Mas tão pouco devem ser um estandarte de ignorância, de desleixo e um panfleto de irresponsabilidade, ainda que servindo um fim provocatório. O erro sistemático, além de um eventual sinal de inteligência parca é, esse sim, uma prisão, por ser em si mesmo uma evidência da limitação do saber e no seu caracter repetitivo encontram-se as amarras que impedem uma progressão, um crescimento, uma libertação face ao que é por definição, imperfeito.
A relação entre a condução de dezanoves e laxantes é-me desconhecida, e pela forma como colocas a questão, não despertas nenhuma curiosidade sobre o tema, que resulta, de certo de uma tua inferência causal e errónea, resultante, especulo, de um trajecto pessoal vivido sob o peso fantasmagórico de amarras e muros de convenções sempre entendidas como ameaças e nunca como a teia que tece a sociedade humana, nas suas nuances, no melhor e no pior. E claro tudo isso suportado por leituras necessariamente belicosas, por os autores ainda que brilhantes usarem gramáticas arcaicas e recorrerem a convenções ortográficas - quiça sociais e politicas - que agrilhoam as ideias, as mensagens e os ideiais.
Mas ias tu aprentar uma provocação, e eu entretive-me com as tuas preocupações em torno das convenções gramaticais e ortográficas e distraí-me. Diz lá, então...
Viste... eu tinha razão...Tomaste o laxante e agoa estás muito melhor!!!!
Apesar de não ter tomado o laxante apercebi-me que não devia ter mencionado a frequência universitária... não sabia que o tema era assim tão sensivel.
Então toma mais uma chaveninha do do chazino obreiro da rua da conceição.
Pode ser te sintas menos oprimido...
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