11/19/2007

Natal nunca mais



Hoje vou falar-vos de uma organização que tem como símbolo um instrumento de tortura: vou falar da igreja católica.



A cruz que os católicos usam ao peito é uma máquina de matar fazendo doer inventada pelo aparelho repressivo do império romano. A igreja católica não é mais do que a continuação desse império que desde Constantino se assumiu como católico. Desde essa altura que a Igreja do Vaticano se assume como católica romana. Desde Constantino até hoje que a igreja católica é responsável por milhões de crimes contra a humanidade.

Quanta inquisição, quantos autos-de-fé, quantos homicídios, quanta repressão em nome de uma ideia de hegemonia universal?
Primeiro foi sua imposição pela força das legiões romanas a uma Europa animista. Depois foi a criação de bispados assentes em ordens religiosas que mais não eram que mercenários ao serviço do papado. A seguir inventaram-se as cruzadas. Milhões de mortes em nome de uma fé.
Mais tarde a Igreja decidiu alargar o seu império da Cruz. Nos barcos seguiu a máquina da tortura para África, para a América e para Ásia. Mais mortes, mais sofrimento e mais fogueiras. Corpos queimados em nome de Cristo.

Com o século XX perceberam que era através da finança que mantinham o seu poder. Tal como na idade média criavam ordens religiosas, hoje criam bancos... Não é por acaso que o banco de Vaticano empresta dinheiro ao bundersbank!!!

Desde a idade média que a igreja é uma força politica de preservação de ordens repressoras e de resistência ao progresso cientifico, politico e social. Em seu nome a humanidade sofreu os mais atrozes crimes.

Poucas vezes ao longo da história da humanidade foram julgados padres pelo facto de representarem o estado do Vaticano.
Depois da vitória sobre o nazi-fascismo houve Nuremberga!!!
Comparado com os crime cometidos pelo Estado do Vaticano, o Nazismo de Hitler foi uma democracia!!! Apesar desta verdade incontestável, nunca a igreja católica foi julgada.
Mas não é essa justiça que falta que motiva a posta. Até porque estou convicto que mais tarde ou mais cedo, a humanidade vai emancipar-se dessa doença que é o catolicismo.

Venho esta posta é sobre outro fenómeno.
Imagine-se o seguinte cenário:
E se de repente, fosse decidido celebrar o nazismo, a suástica e o III Reich? Se milhares de pessoas organizassem uma enorme festa com jantares e prendas e decorassem com motivos alusivos ao nascimento do nazismo todas as casas, lojas e ruas? E não é uma manifestaçãozinha de skinheads...

Falo-vos de uma histeria colectiva que ataca até alguns que se dizem agnósticos...
Falo-vos do Natal.

O natal, com toda a histeria da celebração do cristianismo, comemora-se o inicio de um reinado de trevas que o catolicismo romano impôs à humanidade.
Celebrar o natal é celebrar a igreja católica.

A única celebração na qual eu aceitaria participar relativa à igreja católica seria a celebração da demolição de cada um dos seus templos!

E nem sequer abordei o tema do consumismo aliado ao natal.
Isso fica para outras núpcias.

Nem vou falar na hipocrisia da igreja católica que diz que o natal serve para celebrar a solidariedade enquanto constrói estádios religiosos para 9000 adeptos e deixa que os velhos morram de fome e solidão...

O natal serve para anualmente reforçar as algemas com que o cristianismo prende o povo!!!
Ouvindo a mensagem que o cardeal todos os anos vomita na televisão publica, percebemos claramente este reforçar do nó católico.

Tudo isto para dizer ao pessoal amigo, que convites e combinações para jantar sempre, a propósito do natal nunca!!!

11/15/2007

A usura, o FMI e o Irão


Por volta de 1980, as taxas internacionais de juros dispararam para 20 por cento.
O impacto devastador sobre os devedores do Terceiro Mundo foi sublinhado pelo presidente Obasanjo da Nigéria, ao falar em 2000 acerca do crescimento do fardo do seu país em relação aos credores internacionais. Obasanjo explicou o caso da Nigeria: “ Tudo o que tomámos emprestado até 1985 eram cerca de US$5 mil milhões, e até hoje já pagámos cerca de US$16 mil milhões, e ainda nos dizem que devemos cerca de US$28 mil milhões.”
O que os banqueiros chamam o "milagre" do juro composto é denominado "usura" sob a lei islâmica e é considerado um crime no Irão.

A armadilha da dívida tramada em 1980 foi preparada em 1974, quando a OPEP foi induzida a comerciar o seu petróleo apenas em dólares americanos. O preço do petróleo então quadruplicou e países com dólares insuficientes para as suas necessidades tiveram de tomá-lo emprestado junto dos bancos internacionais.
para
Por volta de 2001 já bastante dinheiro havia circulado e sido devolvido dos devedores do Terceiro Mundo aos bancos do Primeiro Mundo. Na realidade, em 2001, os países do terceiro mundo haviam já pago seis vezes os seus empréstimos originais. Mas os juros haviam consumido tanto daqueles pagamentos que a dívida total havia realmente quadruplicado.

Em Dezembro de 2006 as Nações Unidas divulgaram um relatório intitulado "Distribuição mundial da riqueza familiar", o qual concluía que 50 por cento da população mundial possui apenas 1 por cento da sua riqueza, ao passo que os 10 por cento de adultos mais ricos possuem 85 por cento.

O completamente americano Professor Quigley (que foi professor do Bill Clinton na Georgetown University) foi um dos primeiros a alertar para o facto do objectivo dos banqueiros internacionais ser "criar um sistema financeiro mundial em mãos privadas capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo", um sistema "para ser controlado de um modo feudal pelos bancos centrais do mundo a actuarem em conjunto, por acordos secretos". A chave para o êxito dos banqueiros era que controlariam e manipulariam os sistemas monetários do mundo permitindo que parecessem ser controlados pelos governos.

A maior parte dos países foi levada a este esquema de banca privada global, com a maior parte do dinheiro do mundo a ser criado pelos bancos comerciais na forma de empréstimos produtores de juros.

A alternativa a este sistema de "banco central" independente é o que costumava ser chamado "banca nacional". Um banco central de propriedade do Estado emitia a divisa nacional como um agente do governo, e o governo gastava o dinheiro ou emprestava-o à actividade económica para o desenvolvimento interno e as necessidades públicas.

Quando em 1971, o presidente Nixon retirou o dólar do padrão ouro, o dólar passou a ser a divisa de reserva do mundo sem ancoragem. Isso quis dizer que os bancos americanos podiam criar e emprestar dólares em qualquer parte do mundo sem ter o ouro correspondente ao dinheiro emprestado. Isto é, um banco pode emprestar dinheiro que não existe.
Para assegurar que a banca obtinha os seus juros, no fim da década de 1970 o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional começaram a impor "condicionalidades" sobre os empréstimos para os devedores do Terceiro Mundo, exigindo-lhes que abrissem os seus mercados de capitais, cortassem gastos com programas sociais e privatizassem as suas indústrias.

O Irão esteve entre os poucos países que escaparam a este esquema de privatização global. Isto porque o Irão sempre teve o seu próprio petróleo que administrou de forma a evitar a armadilha da desvalorização especulativa .
A indústria petrolífera estatal do Irão permitia que a sua economia funcionasse, apesar das sanções económicas e de rumores em contrário. Um movimento "reformista" a favor do aumento da privatização terminou com a eleição em 2005 do presidente Mahmoud Ahmadinejad, um "populista" que prometera redistribuir a riqueza petrolífera iraniana mais extensamente e comprometera o governo a financiar projectos do sector público e investimentos sociais.

Académicos islâmicos procuraram conceber um sistema bancário global que servisse de alternativa ao esquema baseado na usura que agora controla o mundo, e o Irão liderou o caminho para a concepção deste modelo.

Todos os bancos iranianos foram nacionalizados, e o governo intimou a banca a estabelecer um sistema bancário islâmico que substituísse o pagamento de juros pela partilha de lucros. O banco central de propriedade do Estado iraniano emite a divisa nacional, com a mais valia da especulação a beneficiar o governo ao invés dos bancos privados.

O governo iraniano está entre os poucos a terem uma dívida externa muito pequena. O Irão utiliza os seus bancos estatais para fazer com que os empréstimos e créditos fiquem disponíveis para projectos industriais e agrícolas. A característica única e mais distintiva do sistema bancário iraniano, no entanto, é que ele segue a prescrição islâmica contra a usura. Isto significa que os empréstimos são feitos sem juros.

Assumir que o Irão pode desenvolver um modelo alternativo que funciona de facto é ameaçar o sistema bancário baseado na usura que domina as finanças e o comércio do mundo.

Penso que estas questões de finanças podem ajudar a explicar a grande campanha de armamento apontado ao Irão e o endurecimento de sanções económicas contra esta economia.

A ameaça colocada pelo modelo económico alternativo do Irão só será aniquilada com uma guerra que “iraquizará” o médio oriente lançando-o de volta à Idade da Pedra.

11/13/2007

o que é que voce vai fazer domingo à tarde?

http://www.youtube.com/watch?v=2Rd_Zo_gJJI

11/10/2007

Quem é que elegeu o rei de Espanha?

Hoje o juan carlos, perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado.
Quando o Presidente da Venezuela, num discurso na cimeira ibero americana chamou fascista ao ex-primeiro ministro espanhol Aznar, o rei de Espanha num acto pouco pensado, pouco polido e de uma indelizadeza sem igual interrompeu o estadista e teve o descaramento de mandar calar o Hugo Chavez.
Lamentável.
Quem é o juan carlos para abrir a boca??
Quem é o juan carlos para falar em democracia? quem é que elegeu o rei de espanha???