1/30/2006

Neve in Alto Seixo

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Xulquem lá, foi o que se arranjou! Inclinem os monitores se quiserem.
Aquelas coisinhas brancas é neve, não é a p... da fotografia que 'tá marada.

Cadáver encontrado no barreiro

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=640721&div_id=291

"O corpo de um homem aparentando entre 35 e 45 anos foi encontrado às 08h05 de hoje junto ao Clube Naval do Barreiro, informaram as autoridades marítimas e de saúde.
O delegado de Saúde do Barreiro, Mário Durval, disse à agência Lusa que o cadáver estava «em cima das pedras do quebra-mar junto ao Clube Naval».
O comandante Coelho Cândido, da Capitania do Porto de Lisboa, referiu que o corpo «aparentava não ter estado muito tempo dentro de água» mas apresentava «várias escoriações», pelo que a Polícia Judiciária foi chamada ao local."



Alguém sabe mais alguma coisa sobre isto?

1/29/2006

Neve no Barreiro!

Hoje nevou em quase todo o país. No Barreiro também. Dizem alguns que já não nevava aqui há para aí 50 anos. Foi bonito ver durante 15 minutos a neve a cair. Não chegou foi para tirar boas fotografias pois mal caiam no chão os flocos desapareciam. Vê-se mesmo que somos do Sul. Provocámos um entupimento das redes de telemóveis com o histerismo que tivémos a tentar ligar a toda a gente a avisar que estava a nevar. Nem quero imaginar se fosse um nevão mesmo. Amanhã não devia ir trabalhar ninguém!

1/28/2006

Cólidade de Vida BRR 4: Pita Shoarma

Acompanhar um bacano a poucas horas de ser pai é um prazer. Se for a comer qualquer coisita boa ainda sabe melhor. Como não tinhamos muito tempo e estávamos circunscritos à área do Hospital do Barreiro fomos até à Rua Nuno Tristão que tem 4 tascas/ snacks/ cafés ali juntos uns aos outros. Fomos a um que se chama mesmo Pita Shoarma, ou pelo menos isso é o que diz no toldo do lado de fora. Devo dizer que as Pitas ali são mesmo boas. Ainda pedimos uns Pipis que também estavam muito bons e o dono foi super simpático e ainda acabou por nos preparar uma bifana (que não nos deixou pagar) para o futuro pai que entretanto já se tinha ido embora com a ansiedade. Barato, donos simpáticos, boas pitas e bons petiscos tugas.

1/27/2006

A morte do último dos políticos

Enquanto se assistia à vitória de Cavaco nas presidenciais, os boys do CDS, PSD e PS festejavam a morte política do último dos políticos.
Mário Soares, com todas as suas qualidades e defeitos era, depois da morte de Álvaro Cunhal, o último dos políticos, e a sua derrota marcou o fim de uma época.
Teve uma morte triste, Mário Soares, uma morte serôdia, em que pode ele próprio assistir ao seu funeral.
O modo patético, entre a senilidade e a ganância, com que se atirou a esta última campanha, empurrado pelos seus camaradas coveiros, impediram-no de usufruir de uma merecida retirada em estilo e graça.
Nem o seu filho foi capaz de, entre a herança de uma presidência e a lealaldade devida ao progenitor, escolher de forma acertada e honrada. Deixou-se levar mais uma vez pela miragem de glórias fáceis, de usufruto de glórias e favores obtidos pelo pai, para preferir um silêncio comprometido mas interassado.
João Soares apostou na sobrevivência política. Sobreviveria a seu pai com ou sem ele, aliado ao vencedor, fosse Soares ou Sócrates.

Goste-se ou não de Mário Soares, não se pode negar que a politica era o seu sangue e a sua vida, a sua carreira, entendida na antiga acepção da palavra.

Não era advogado nem economista nem gestor. Era político. E isso era algo quase imperdoável no sector em que se movia, quase porque a Soares tudo era perdoável. Tudo menos a ganância e os sonhos que tinha para o seu filho, isso a "New generation" PS não podia deixar passar incólume, porque não podia tolerar a perpetuação do clã Soares.

As antigas glórias de Soares tornaram-se os pecados de Soares, numa era em que a tecno-politica encontra nos valores económicos e de gestão as suas referências e nas memórias do 25 de Abril um capricho de velhos insanos e dementes.

O problema maior dos tecnocratas nem era o que Soares era, mas sim o que ele representava: uma ponte de aço entre um futuro liberal e um passado moral. Soares tinha construído um mito em torno de si próprio e os mitos e as lendas são coisas de sonhadores, idealistas, coisas a que a tecnocracia deve tratar como a inquisição fez às bruxas medievais.

O sonho e o ideal são o ópio do povo da tecnocracia, são os grãos de areia que empenam a engrenagem a liberal-política, em que os novos políticos funcionam para os partidos como os jogadores para os clubes e onde os donos dos passes são os grandes empresários. Ter sonhos, ideais e preocupações morais é carregar um peso morto que impede o progresso.

E com todo o repúdio que se pode sentir por esta liberal-tecnocracia, não se pode deixar de admirar os seus requintes de malvadez, quando depois de aqueles em quem confiava o empurrarem para a falésia este último ícone, enviam precisamente um poeta, para lhe passar a fatal rasteira. Provavelmente na esperança de assistirem a um abraço mortal que levasse ambos para o abismo.

A vala comum aberta pelos tecnocratas ostentaria uma placa dourada onde se leria: Aqui jazem juntos defuntos o último político e o último poeta, portadores do ideal e do sonho. Que jazam em paz e que os seus fantasmas não nos atormentem na construção do mercado livre.

A vitória de Cavaco foi um mal menor da vitória tecnocrata, um pequeno preço por um grande funeral. A sobrevivência do poeta parece ser um assunto mal resolvido...

A triste morte de Soares, do seu próprio mito, marcam o fim de uma era. Uma era de ideais, mitos e combates por aquilo em que se crê e por se se luta de forma incondicional. O que os tecnocratas não sabem é que os mitos sobrevivem à história e que os sonhos comandam a vida. Por isso desejam tanto a morte.

1/26/2006

nem tudo são más noticias.

O comunista Carlos Humberto de Carvalho, autarca da Câmara do Barreiro, foi hoje eleito presidente da Junta Metropolitana de Lisboa com 11 votos a favor dos18 líderes dos municípios que integram a Grande Área.
Não acredito que o autarca Carlos Humberto, vá favorecer o Barreiro em detrimento dos outros concelhos que fazem parte da área metropolitana de Lisboa. Acredito que a sensibilidade e experiência do presidente da câmara do Barreiro posam contribuir para o desenvolvimento dos concelhos que como o Barreiro carregam um passado industrial e se estão a converter em dormitórios. O presidente da câmara do Barreiro, desde há vários anos que lida diariamente com a problemática das zonas periféricas em geral e com os problemas da margem sul em particular, é o homem certo para ajudar a criar mais desenvolvimento sustentado que sirva para atenuar as nódoas de pobreza que sujam a chamada grande Lisboa.

1/25/2006

Cólidade de Vida BRR 3: A Loja do Fondue

Ontem fui à Loja do Fondue - Gourmet que fica na Rua Miguel Bombarda junto ao Modelo. Recomendo. Tem vinhos, aguardentes, comida já feita, bolachas, doces, enchidos, flor de sal, etc. Eu comprei um doce de figo muito bom, um paté de Finas Ervas, alheiras de Mirandela e Flor de Sal. Até se estranha ver aparecer no Barreiro um estabelecimento com esta qualidade... Mas o dono, que estava lá, diz que o negócio até está a correr bem.
Tive de me controlar muito. Apetecia-me trazer mais não sei quantos doces e patés mas...
Fica aqui a Dica...do Dia.

Frontalidade hipócrita

Cuba e os EUA têm vindo a envolver-se numa guerrilha de cartazes que gira em torno dos presos politicos de um lado e do outro, contrapondo argumentos e imagens.

O ponto alto desta camapanha tinha sido a monatgem de um painel electrónico gigantesco num edificio no centro de Havana em que se podiam ler os Direitos Humanos. Foram os Americanos a afixar tal aparelhagem. São os americanos que querem exportar a pena de morte para guantanamo, poupando o trabalho de transportar os seus presos políticos para o seu território a fim de os matarem.

Fica a imagem do DN de hoje, procurando compensar o tempo que não tive para dedicar a esta questão, mas à qual prometo voltar.


1/24/2006

Simples, objectivo e independente.

O nome do blog diz tudo. divulguem e contribuam. Não custa nada.

1/23/2006

Venha de lá o sol...

... para alumiar estes dias cinzentos que nos esperam.

Queremos a independência!!!

O Ca.... o Ca.... o Cavvvvv... esse! Não nos representará!!!

1/22/2006

Bleeeech! Arggg!!!!

1/20/2006

Cólidade de Vida BRR Vol. 2 - 100 Pecados

O Atalaia sugeriu, e eu assim fiz.
Existe um cafézinho em palhais, naquela urbanização nova de vivendas, que fica do lado direito de quem vai no sentido Fuzileiros, que é do melhor que tenho encontrado para um bom momento, seja a sós, ou muito bem acompanhado.
Eu sugiro realmente que se vá acompanhado e bem, claro, até porque senão não podemos falar de como a vista é linda ou como o sol nos ofusca os olhos quando está naquele certo ponto.
Tem uns chás de infusão que são uma delicia e, uns bolos daqueles de comer e babar por mais.
100 Pecados! Parece-me o nome ideal para estas incursões para a periferia da nossa cidade, porque não há mal em querer namorar um pouco à moda antiga, longe dos olhares curiosos, ouvir umas músicas que, não sendo as mais modernas, as mais pop, ou mais sei lá o quê, nos deixa bem disposto.
Aquecermos as mãos na chávena de chá, intercalarmos com uma garfada de uma fatia de pecado, acabando com as mãos enterlaçadas nas mãos presentes à nossa frente, para mim é das melhores maneiras de acabar o dia.

A também cólidade de vida BRR ? Espaços alternativos ? Vol I

Bares de Alterne A manilha

Hoje acordei de bruços, e cheio de iniciativa.
Estando como sempre solidário com a Blimunda, venho inaugurar aqui outra rubrica dedicada aos estabelecimentos comercias da nossa terra.
Para esta primeira série escolhi essas instituições de recreio e cultura que alegram a vida nocturna da nossa cidade e que são os bares de alterne.
Como não podia deixar de ser vou falar-vos nesse ícone da Noite Barreirense: A MANILHA.

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A primeira vez que fui à Manilha fui lá por engano.
Na altura, devia ter à volta de dezoito ou dezanove anos. Para todo o lado que ia carregava às costas o saco da guitarra.
Na verdade nunca toquei nada que se visse (ao contrário do que dizem os críticos que me acusam de tocar tudo sempre com os mesmos dois acordes) mas andava sempre com a puta da viola às costas.
Para engatar gajas diziam que dava um sainete do caraças trazer uma guitarra, também nunca percebi porque é que diziam isso, eu cá só tive foi desilusões na minha vida amorosa até ter tropeçado na minha actual companheira.
Outra vantagem de carregar uma viola às costas é que nos deixam sempre entrar em tudo quanto é bares. Os energúmenos que são porteiros têm, vá-se lá saber porquê uma restia de respeito pelos gajos que lhes dão musica.
Bem voltando à historia, pois foi na época em que eu me esforçava para ser o verdadeiro Bob Dylan do Alto-Seixalinho que pela primeira vez entrei na Manilha.Entrei porque o espaço onde é hoje a Manilha foi um bar de música ao vivo.
Fui ao bar para me encontrar com um dos meus ídolos na altura.
Era um gajo chamado Jaiminho que nos seus trinta e muitos continuava a alimentar a cirrose a as ex-mulheres a tocar em bares. O Jaiminho era para mim uma referencia porque alem de ter paciência para me ensinar acordes, às vezes, quando estava mais bêbado do que o costume e os bares mais vazios do que era habito convidava-me para acompanha-lo a tocar.
Foi pois à procura do Jaiminho que entrei na Manilha pela primeira vez.
Assim que vi as luzes e as gajas semi-vestidas percebi que ali a musica era outra.
Felizmente o barman continuava o mesmo. Serviu-me uma imperial à borla e apresentou-me ao gerente que me explicou a filosofia da casa:
-- Aqui em baixo as raparigas bebem e convivem com os clientes. A pista abre agora à meia-noite. O espectáculo de strip é ás duas e meia e depois há outro ás 4. Cá em baixo é assim. Lá em cima nos reservados os clientes sobem com as raparigas e pedem uma garrafa de champanhe ou de whisky e depois é o que se quiser. Isto é, o que as raparigas fazem com os clientes é que eu não sei, isso é lá com elas, o que se passa lá em cima é assim a modos que mais reservado.
Elucidativo.
Esta conversa foi há uns catorze ou quinze anos.
Depois disso devo ter voltado à Manilha mais umas duas ou três vezes. Mas sempre me fui ficando pelo bar.
Só há uns sete ou oito anos atrás é que tive prestes a saber o que é que as raparigas faziam com os clientes nos reservados.
Foi ainda durante a Expo-98
Andava de bar em bar para dar a conhecer o Barreiro by night a dois amigos franceses.
Era verão e as ruas do Barreiro estavam cheias, na altura havia uma esplanada na praia do bico da passadeira a que todos chamávamos a Barraca da Praia. Foi la que encontrei um velho conhecido, o Zé Chora.
Mecânico de profissão, abriu uma oficina com o cunhado. O negócio parece que até não corria mal nos seus cinquentas e tais andava a recuperar o tempo perdido. Estava satisfeitíssimo da vida a desfrutar da companhia de pessoal mais novo. Como tinha estado emigrado em França no inicio dos anos 70 aproveitou para praticar o seu francês de bidon ville.
Foi o Zé Chora que nos arrastou para a Manilha depois da Barraca ter deixado de servir bebidas. Já passava um pouco das três da manhã.
Claro que eu não queria ir e entrei contrariado como aqueles que me conhecem já devem adivinhar.
O Zé Chora estava empenhado em impressionar-nos e em exibir riqueza.
Na Manilha falava alto em frances e metia-se com as mulheres.
Não se contentou em ver o strip. Insistiu em levar-nos para o reservado com as amigas.
Gritava e gesticulava para que todos ouvissem:
-- Ce ceuár cê muá qui peie!!
Palmadas nas nossas costas e abraços e beijinhos nas meninas.
-- Agora vamos todos subir até ao reservado para convivermos mais à vontadinha.
O gerente que continuava azeiteiro informou que era preciso encomendar uma garrafa de whisky ou de champagne por cada rapariga que subisse.
-- Pois venham duas de scotch?s para nós e duas de champagnes para estas duas beldades e mais aquelas duas mulas que ali estão ao fundo.
Quase obrigado subi ao reservado na companhia dos dois franceses.
Connosco subiram também quatro raparigas. Duas brasileiras, e as duas russas que se tinham atracado ao Chora assim que o gajo entrou.
O clima começou logo a aquecer nos sofazinhos de veludo do primeiro reservado à esquerda. O nosso anfitrião despiu a camisa exibindo o fio de ouro e a tatuagem de amor de mãe no mapa de Angola.
As russas sentaram-se ao colo do Zé Chora.
As brasileiras foram seguindo as indicações do Chora iam dançando, despindo-se duplamente e enfiando a língua na boca uma da outra.
Eu estava tão chocado com a intimidade das duas moças que nem percebi como é que a coisa aconteceu.
Assim de repente, no reservado entrou um tipo com cara de fuinha, pequenito e complemente sóbrio.
-- Então é aqui que andas a gastar o nosso dinheiro da oficina??? meu cabrão de merda, meu filho da puta. Eu devia era fuder-te os cornos todos já me paneleiro da merda. A minha irmã lá em casa com as miúdas e tu aqui no putedo. Seu cabrão ordinário do caralho. Meu pulha de merda.
As raparigas desapareceram como por magia.
Quando o Zé Chora se levantou para vestir a camisa o cunhado deu-lhe logo duas estaladas. Sim estaladas, nem murros foram.
Os seguranças chegaram a tempo de evitar que o Chora levasse mais do cunhado que devia pesar metade do que ele.
Nós saímos também.
Detesto discussões familiares e mortifica-me a alma ouvir caralhadas.
Só no carro é que reparei que envolvida no meu casaco tinha vindo uma das garrafas de whisky ainda por abrir.
-- Olha , o que é que isto faz aqui??
--Porreiro. Até faz jeito não vá dar-nos a sede!!!
A noite já tinha sido agitada por isso decidimo-nos por um sitio mais calmo. Passamos pela bomba de gasolina ao pé do campo do barreirense. Compramos gelo, roubamos três copinhos de plástico da máquina do café e fomos para a avenida da praia.
Embalados pelo wiskie da Manilha conversamos sobre a força do movimento sindical francês até que o sol que nasceu por cima dos silos de seriais da quimiparque, nos empurrou para casa.
A garrafa vazia ainda andou dentro do carro umas semanas.
Sempre que olhava para debaixo do banco do pendura em vez de ver as brasileiras na marmelada, lembrava-me do Zé Chora a levar nas trombas.
È por causa do Zé Chora e da garrafa de whisky que não voltei à manilha, mas que é uma grande instituição da noite barreirense, lá nisso não há duvidas.

1/18/2006

Cólidade de Vida BRR Vol. 1: Louie Louie

Hoje estou cheia de espírito de iniciativa (e tb estou a entreter-me a ver se a Ginga adormece para a enfiar na cama..), portanto proponho-me inaugurar aqui uma série de postas que, espero eu!, se prolonguem. Vou escrever sobre as coisas boas, as grandes e as pequenas, que existem aqui na nossa bela terra e que lhe dão qualidade de vida. Aceito dicas claro.
Começo por um café muito giro que a Rita Granel e o Tó Relato me tinham falado ontem e que se chama Louie Louie. Fica na Rua Heliodoro Salgado no centro do Barreiro mais ou menos na zona do Tribunal velho. Está bem decorado, tem jornais para ler, as pessoas são simpáticas. Está aberto até às 20:00 nos dias de semana e até às 24:00 ao fim de semana.
Gostava mesmo que cafés assim giros se espalhassem pela cidade.
Só bebi uma bica portanto não sei como é em termos de comida, tostas e bolos e essas coisas. Mas vale a pena uma visita.

Há um ano...

O Iva era de 19%
Tsunami era a palavara mais procurada no google
O Homem do piano era um mistério
João Paulo II era Papa
Santana Lopes era primeiro ministro.
New Orleans não era um lago
As aves não tinham gripe
Isaltino, Avelino e Fátima Felgueiras eram arguidos
Álvaro Cunhal estava vivo

O blog do Altoseixo não exisita

(a continuar...)

1/16/2006

Apresento-vos:
O Sr. Feliz e o Sr. Contente...


via mafiadacova

Auditoria avança na CMB...

Carlos Humberto, vai avançar com uma auditoria externa às contas da autarquia.
Tinha sido prometida, era exigida pelos Barreirenses.
A "surpresa" serão as reações do Emídio Xavier. Ou não:
Emídio Xavier, "critica a decisão de fazer uma auditoria e mostra-se preocupado com as possíveis consequências." mesmo depois de ter sido o primeiro a discordar com as contas apresentadas pela equipa do actual mandato. Mais, o Emidio Xavier acusa o actual presidente de falta de experiência de gestão e afirma "que
se encontra disponível para apoiar a empresa na realização da auditoria, uma vez que se considera como sendo ?o eleito melhor conhecedor da situação?."

fonte:http://www.diariodobarreiro.pt/Primeira%20Pagina/xartigo1.asp

Oram digam lá se o Emídio não merece o Prémio Nobel da Boa Vontade.

1/10/2006

Carta aberta ao Zé do Barreiro (http://aparagem18.blogspot.com)

Caríssimo Zé do Barreiro deixa-me esclarecer-te.
O http://altoseixalinho.blogspot.com/ não é um blog de militantes do PCP.
Somos vários amigos, velhos amigos na sua maioria trintões com alguns cinquentões e vintões pelo meio a ajudar. Somos companheiros uns dos outros e o blog foi criado sobretudo para opinarmos e eventualmente discutirmos em conjunto. Se alguns são camaradas outros não são. Num tom de saudável provocação digo-te que este é um blog Unitário.
Tenho lido o que tens escrito e quase sempre estou de acordo com o que dizes sobre a política autárquica da nossa terra e sobre os podres do teu PS.
Quando disseste que o Altoseixalinho era um blog de comunistas estavas a elogiar os comunistas que nem sequer são a maioria dos blogistas. No entanto a cor em que reparas é o vermelho. Fico contente.
Para mim, este blog do Altoseixalinho é um paradigma do bom trabalho dos comunistas?

Atenta na historia do http://altoseixalinho.blogspot.com/:

A CM teve a ideia de criar um blog para poder comunicar com os amigos porque estava a 3000km de distância. Foi ela que nos incutiu o vírus?.
Conheço a CM desde que ela nasceu pois sou uns três anos mais velho? tinha saudades dela e assim que recebi o endereço do blog comecei a comentar as postas e a participar.
Uns meses depois eu e a Blimunda fomos à índia e achamos por bem criar um blog para ir dando noticias ao pessoal porque é mais barato do que telefonar?.
Às tantas estávamos todos a blogar.
Atalaia que tem iniciativa nestas coisas, e que já tinha uma anterior experiência em blogs criou um blog colectivo. A ideia era termos um espaço de discussão e confraternização. A conversa foi-se alargando e neste Dezembro fizemos um jantar com a malta do blog.
Agora a parte politica:
Somos do Barreiro e maioritariamente do AltoSeixalinho? mas não somos todos comunistas.
O único militante comunista sou eu. Eu que assino como Sostrova ou RikiMartin e que somos uma só pessoa.
O Atalaia também é meu camarada apesar de não militar.
A CM não é filiada em nenhum partido. È uma mulher de esquerda, socialista e republicana. Isto diz-te alguma coisa? Suponho que sim, no PS ainda vão havendo alguns?
A D é outra mulher de esquerda que não sendo comunista balança prós lados do bloco.
A Blimunda é a mulher que vive comigo mas que eu ainda não consegui politizar. Está na esquerda não alinhada.
O Ze da Penalva é também um homem de esquerda não enquadrado em nenhum partido O ZdD é outro com tendências anarco bloquistas.
A Blaze Star é uma jovem não alinhada de esquerda eleitora do PCP mas bastante critica ao partido.
A Miss Rita, é uma rapariga com fortes convicções de esquerda que ainda não milita mas estou a tentar politiza-la e traze-la para a nossa luta.
Como vez há entre nós várias tendências e vários cambiantes de vermelho?
A minha convicção é que se juntarmos os vários encarnados com algumas rosas pelo meio ficamos com vermelho vivo e combativo!!!!
Foi isso que se fez com o blog do Alto Seixalinho.
Se tu que estás de fora só vez vermelho, estás a elogiar os comunistas presentes mas também estas a ser injusto com os não comunistas.
Agora se me permites, deixa-me fazer um paralelismo com a nossa autarquia:
Tal como neste blog de várias tendências vamos chegando a um objectivo comum, o Carlos Humberto, presidente eleito pelo PCP também soube juntar as várias cambiantes do vermelho e foi eleito com os votos de alguns eleitores rosa.
Partindo de uma ideia comuns juntou várias tendências ganhou a autarquia e já está a fazer trabalho? (a estação de tratamento de aguas fazia falta!!!!)
O Carlos Humberto quando decidiu candidatar-se foi falar com as pessoas. Falou com os tipos das colectividades que andavam fartos das promessas do Romano. Falou com as associações juvenis, mesmo as não politizadas pelo Anaia. Falou com os pequenos comerciantes e ouviu as queixas do buraco e da sarjeta que entope periodicamente. Sobretudo fez uma coisa que no PC é regra de ouro, ouviu as bases do partido.
Ouviu o que os militantes anónimos tinham a dizer. E ouviu os velhotes das tascas, comunistas há 50 e 60 anos que são eternos descontentes com tudo, o Carlos Humberto foi lá e deu-lhe atenção e ouviu as suas opiniões. Soube ouvir as críticas que lhe fizeram?algumas vindas de onde menos esperava ? ouviu e ponderou. Soube ouvir os empregados da camioneta do lixo com a mesma atenção que soube ouvir os intelectuais descontentes com a ausência de cultura no Barreiro. Saber ouvir os mais humildes e o menos esclarecidos e foi capaz de tirar dessas conversas uma lição.
O Emídio Xavier não ouviu sequer os militantes socialistas. Ouviu-se a si próprio e ao coro de Yesmens que criou à sua volta na distribuição dos tachos. Fez uma campanha de distribuição de trocos e de promessas em que já ninguém acreditou. Cidade do cinema???
O povo do Barreiro não é parvo. Nem os socialistas do Barreiro são parvos (apesar de terem alguns parvalhões!!!). Lamentavelmente para o Barreiro e também para o PS os socialistas do concelho não conseguem fazer esta coisa tão simples como trabalhar em equipa para o bem de todos? Por isso o Xavier começou a perder a câmara dentro do próprio partido?
Sei que foi assim e tu sabes que foi assim.
(e o mais lixado é que tens de me dar razão)
No vosso partido, quando é preciso fazer alguma coisa fazem trezentas reuniões para decidir quem manda e depois mais mil e quinhentas para distribuírem os tachos. Foi isso que vos tramou na câmara. È isso que vai lixar o Sócrates. Não acho que o Xavier fosse um tipo desonesto. Foi sim completamente incompetente. Sabes quantas pessoas foram contratadas pela câmara do Barreiro durante a Xavierada? Duzentas e doze alminhas?num universo de mil e poucos trabalhadores são quase vinte por cento? Com este crescimento de pessoal o serviço melhorou? Todos sabemos a resposta?
Lamentável.


PS- Bem hajas pelo teu comentário e pela tua participação.
Já sabes, se te sentires ai muito mal acompanhado no teu partido, aqui neste blog estamos sempre abertos a colaborar com outros democratas mesmo não comunistas mas que se batam lealmente pelas causas do socialismo, da liberdade e da democracia em termos gerais e pelo real desenvolvimento e do nosso concelho em particular.

1/07/2006

Porto de abrigo

1/04/2006

Um feliz 2006...

E porque não começar o ano com uma bela piada, aqui via Homem do leme ?