12/27/2006

a frontalidade

12/22/2006

Hipnose para controlar Ieltsin

Os domínios do Mistério prometem as mais belas experiências

Albert Einstein



O general Boris Ratnikov revelou que a secreta russa recorreu a «ciências ocultas» para evitar que Boris Ieltsin, presidente entre 1991 e 1999, devolvesse as ilhas Curilhas ao Japão e para evitar uma guerra entre Rússia e China.

«Nós compreendíamos perfeitamente que o novo Estado atravessava um período doloroso. Quando o Estado está doente é vulnerável, tal como o organismo humano. Era preciso defender, de todas as formas possíveis, o presidente do país das tentativas de manipular a sua consciência. E elas foram numerosas. Considero que, no fundamental, conseguimos o nosso objectivo», declarou o general Ratnikov, antigo responsável do Serviço Federal de Protecção (FSO), órgão que garante a segurança dos dirigentes máximos da Rússia.


Numa entrevista ao diário Rossiskaia Gazeta, órgão oficial do Governo
russo, Ratnikov garantiu que o FSO nunca tentou manipular a consciência dos dirigentes russos.


«Juro que nós nunca tentámos manipular a consciência de Ieltsin, Kosirev (antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Russia) ou Gaidar (ex-primeiro- ministro russo)», disse o general.
Mas os serviços secretos tiveram êxito noutras operações.

«Nós fizemos gorar a primeira visita de Ieltsin ao Japão. Deveria realizar-se em 1992. Soubemos que o presidente estava a ser fortemente programado para entregar várias ilhas das Curilhas ao Japão. Mas isso era apenas o primeiro passo de uma complexa combinação de forças que pretendiam à hegemonia mundial», revelou o general.

«Depois da entrega das ilhas ao Japão, a China, o que também estava programado, devia começar activamente a exigir a devolução de territórios litigiosos que, nessa altura, eram numerosos. As coisas podiam chegar a um conflito armado», disse também.

«Imediatamente se levantaria no mundo uma onda de protestos contra a expansão da China. A Rússia, impulsionada pela comunidade mundial, poderia perfeitamente declarar guerra à China. Hoje, semelhante desenvolvimento dos acontecimentos é pouco provável, porque todos os litígios fronteiriços entre a China e a Rússia foram regularizados, mas há catorze anos atrás, era bem real um conflito armado».


O general Ratnikov revelou que este seu trabalho era secreto, porque tratava «de questões ligadas ao controlo tanto da consciência social, como da consciência de uma pessoa concreta». Mas os serviços secretos também procuravam «possibilidades de defender a pessoa de ingerências não sancionadas na sua consciência. «Não há nada de paradoxal no facto de os serviços secretos se interessarem por semelhante tema», explicou Ratnikov. «Desde os mais antigos tempos que a humanidade se interessa por saber o que é a consciência. Os poderosos deste mundo utilizaram as mais diversas tecnologias de influência na psique».


O general do FSO afirma que esse problema foi particularmente estudado na Grã-Bretanha, Alemanha e União Soviética, destacando que «na Rússia praticamente todas as pessoas que possuíam dons sobrenaturais eram controladas pelos órgãos de segurança do Estado».

«Só na União Soviética havia cerca de 50 institutos que estudavam as possibilidades de controlo da psique à distância. Os investimentos nesta área eram de centenas de milhões de rublos», sublinhou Ratnikov, acrescentando que «depois da desintegração da URSS, todos os trabalhos foram suspensos».
«Inconscientemente, dirigentes da Europa Ocidental e Estados Unidos eram nossos informadores», revelou o general. «Na URSS elaborámos com êxito a tecnologia de entrada na consciência alheia. E avançámos muito nessa área», frisou.


Boris Ratnikov, 62 anos, trabalhou nos serviços secretos russos e esteve várias vezes no Afeganistão.
Em 1991 passou a ocupar o cargo de primeiro-vice- chefe da Direcção Principal de Protecção da Rússia e, entre 1994 e 1997, foi o principal conselheiro do Serviço de Segurança do Presidente da Rússia.
Actualmente é conselheiro do dirigente da Assembleia Municipal de Moscovo


12/20/2006

musiquinhas pra desenjoar do gingle beles

RUI VELOSO - Um Café e um Bagaço 1980

e um brinde

12/19/2006

Musiquinhas pra desenjoar do gingle beles

Corações de Atum - Triste e cru (videoclip)

12/18/2006

Musiquinhas pra desenjoar do gingle-beles

José Cid - A Pouco e Pouco (Favas com Chouriço)

12/13/2006

La muerte de un canalla - vamos a festejarlo


Los canallas viven mucho, pero algún día se mueren

Obituario con hurras
Vamos a festejarlo
vengan todos
los inocentes
los damnificados
los que gritan de noche
los que sueñan de día
los que sufren el cuerpo
los que alojan fantasmas
los que pisan descalzos
los que blasfeman y arden
los pobres congelados
los que quieren a alguien
los que nunca se olvidan
vamos a festejarlo
vengan todos
el crápula se ha muerto
se acabó el alma negra
el ladrón
el cochino
se acabó para siempre
hurra
que vengan todos
vamos a festejarlo
a no decir
la muerte
siempre lo borra todo
todo lo purifica
cualquier día
la muerte
no borra nada
quedan
siempre las cicatrices
hurra
murió el cretino
vamos a festejarlo
a no llorar de vicio
que lloren sus iguales
y se traguen sus lágrimas
se acabó el monstruo prócer
se acabó para siempre
vamos a festejarlo
a no ponernos tibiosa no creer que éste
es un muerto cualquiera
vamos a festejarlo
a no volvernos flojosa no olvidar que éste
es un muerto de mierda.


Mario Benedetti

12/11/2006

Triologia literária







Trata-se da triologia "Histórias reais de um país imaginário"

Um belo pack de natal, melhor que o senhor dos aneis ou a guerra das estrelas, em que se demonstra que Portugal não é nem será um país a sério, relativizando termos como "governo", "justiça", "democracia" e "cultura", tal como outras palavras que quando aplicadas a Países remetem para questões sérias e importantes, tomamando um sentido antónimo àquele que se aplica quando surgem na mesma frase que "Portugal".
Nesta triologia se ilustra e resume o nosso "paísinho". Tudo o resto são figth-divers.



12/10/2006

Alentejos


Já abriu em Setembro mas só hoje conheci o sítio.
É aconchegadinho e virado pró rio.
Fica no Barreiro, na rua Miguel Pais, n 53. Virado para Alburrica.
Fui levado por amigos e ainda bem.
Se passasse na rua nunca pensaria em por os pés dentro de um sítio destes: um restaurante com decoração a que se chama contemporânea.
Com aquele ar lavadinho e cuidado, parece-se com aqueles sítios que nos últimos dez anos encheram o bairro alto. Espaços frequentados por pessoas vestidas a rigor segundo estereótipos da moda e muito vazias do que quer que seja.
Pois ainda bem que me levaram.
Que o aspecto limpinho e decoração de design não sirva para enganar os mais desprevenidos.
Aqui come-se comida alentejana da verdadeira.
As entradas são discretas mas de grande qualidade. Não é daqueles restaurante que mal chegamos, nos atiram às ventas com trezentos pratos de mil e quinhentas entradas diferentes e que no final nos cobram pelas entradas o mesmo que pelo resto da refeição. Aqui as entradas são isso mesmo: pequenos toques que deixam o paladar em serena expectativa pelos paraísos naturais que vem a seguir. Nas entradas os enchidos bem temperados (não vos falo da cacholeira que os prazeres não são para serem publicitados.) Ovos com espargos selvagens, orelha de coentrada, e cogumelos feitos no ponto certo, nem mais nem menos.
Depois das entradas, e para aconchegar o estômago uma sopinha de cação.
Isto da sopa de cação tem muito que se lhe diga.
Cá eu que sendo da borda de agua, e enamorado pela cozinha alentejana, sempre faço por ir provando e apurando o meu paladar nas sopas de cação. Umas são melhores que outras. No Alentejo muito interior (não digo profundo porque me lembra o cavaco no pulo-do-lobo) , há quem diga que o cação para ser bom tem de ter três dias de sal. Pois eu discordo totalmente. Eu que acredito nas virtudes do peixinho fresco tenho a dizer-vos que esta sopa de cação estava ao nível das melhores.
Para comer mesmo, que isto das entradas e sopinhas não puxam a carroça pedimos migas. Sempre fui muito (a)migo das migas. De batata e migas de pão. Ambas com carne de porco.
Para sobremesa sericaia.
A carta de vinhos talvez pudesse estar mais completa, com mais opções de escolha.
O serviço é bem feito.
Uma boa relação qualidade preço.
Vou voltar e recomendo.

( a Beatriz pintou o quadro que serviu de base ao postal)

12/05/2006

Emir Kusturica and t.N.S.O. - Pitbull Terrier

Saudades de animar a malta.